domingo, 30 de novembro de 2008

Gabi por ela mesma!


Tudo mundo tem algum estímulo pra viver! Uma razão pela qual se sente feliz.
Digo que a minha felicidade está em conviver com pessoas que me fazem bem e feliz.
Amar a família e os amigos considero como uma das minhas principais características, na verdade considero como minha melhor qualidade, pois é a que mais me faz bem.
Muitas pessoas passam por nossas vidas, algumas apenas passam, outras permanecem por algum tempo, e têm aquelas que ficam para sempre. E quando digo que ficam não me refiro apenas àquelas que estão perto; presente todos os dias, mas principalmente aquelas que ficam ligadas a nós por qualquer outra forma.
Descobri que a amizade é algo muito mais profundo do que a convivência, do que a presença. Descobri que ela precisa necessariamente nascer de duas ou mais cabeças que completam pensamentos, que conservam a afinidade.
Na verdade, nos últimos tempos venho descobrindo muita coisa sobre mim mesma, como por exemplo, que escrever me tira um “peso”, me lava a alma. Talvez seja um bloqueio de DIZER o que eu sinto, aí escrevo. Não porque eu tenha vergonha, isso não! Talvez porque as palavras saião melhor das minhas mãos.
E às vezes me sinto assim, com vontade de “dizer” pra alguém ler.
Na verdade estou aqui pra falar sobre pessoas importantes para a Gabi que descobri a pouco tempo.... Pessoas amigas!
Pessoas que hoje são tão importantes pra mim, tão necessárias! Não, eu não preciso delas pra viver, isso seria na verdade um peso. Eu preciso delas pra me sentir feliz, já que é a verdadeira amizade que melhor compõe a minha personalidade.
Mais especificamente estou falando de duas pessoas com as quais convivo, e que me fizeram admirá-las muito. Cada uma com suas características, porém igualmente especiais pra mim.
Uma explosiva, que não mede as palavras que diz, muito menos pra quem diz. Mas que por trás de toda essa aparência resistente demais, dura demais, existe alguém que quando se preocupa, quando cuida, quando ama, é de verdade. Minha pretinha que tanto me diverte, me faz rir e exercitar minha paciência, rs .... e que amo demais!
E uma outra, geminiana como eu, que é tão doce, delicada e rígida ao mesmo tempo. Um alguém que sabe dosar as emoções como eu nunca vi antes. Que sabe dizer a palavra certa, na hora certa, e pra cada pessoa de um jeito, do jeito que sabe que cada um vai absorver. Me ensinou tanta coisa! Até costumo dizer que ela tem 100 anos em corpinho de 20. Minha loira, meu manual!... que tanto, tanto amo!
A essas pessoas devo a nova fase da minha vida, que mudou pra muito melhor. Mas sei que só tive forças porque tive apoio!
Já ouvi dizer que quatro anos não é uma vida. Mas quatro anos pode ser só o começo dela! E eu aposto que essa AMIZADE é daquelas que ficam pra sempre. Não sei se pra sempre presente, mas pra sempre dentro de mim, dentro de nós.
E essa sou eu....

Gabriela Vieira Ganzauskas.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Viaje ..

.. No que há dentro de você, ou no que você gostaria que houvesse . Como se nada mais importasse agora. Seja livre, seja louco, seja você!
Seja oque você gostaria de ser, como se ninguém estivesse lhe vendo. Porque na verdade talvez não estejam mesmo. Sua sanidade provoca seu medo de ser o centro das atenções, ou sua vontade de ser. Ninguém é tão notável assim o tempo todo.
O tempo que você dedica aos outros pode ser só seu... é uma questão de escolha!
Seja louco o bastante para ser diferente. Não apenas por ser, para aparecer e parecer. Seja diferente pelo simples fato de assumir que ninguém é igual a você. Basta ter coragem de ser você para o mundo e deixar que o mundo te veja como é: louco do seu jeito!

A Liberdade da Loucura! ~

Há uma linha imaginária entre a loucura e a sanidade. Estar de um lado ou de outro, depende dos valores impostos pela sociedade, e tais valores são baseados na maneira como absorvemos tudo que a mídia nos influência, dependendo de nossas vontades, desejos e sonhos.
Esse seria o ponto ideal para se pensar e definir a loucura das pessoas em todo o mundo. Pois vivemos em meio a tantas tragédias, de tantos preconceitos pré definidos pelo simples medo de pensar diferente.
A idéia é trazer a realidade quem realmente seriam os insanos! Poderiamos enúmerar causas e soluções sobre essa insanidade em que a sociedade se encontra, mas o fato é que á cada vez que o relógio muda seus ponteiros perdemos a noção do real propósito dos valores humanos.
Aqueles que matam por prazer, encontram-se livres, e os que roubam para comer, são punidos. É dificil julgar os que sorriem sem motivos, os que não tem motivos pra sorrir. Assim como é complicado definir a loucura, em meio de tanta insanidade que convivemos.
Mas quem seria melhor para defini-lá, se não nós a futura geração canalizada por uma isanidade tão banal, cheia de sangue. O fato é que descriminamos a loucura sem notar o quanto somos beneficiados por ela.
Ao mesmo tempo tudo é tão simples e tão complexo!
O mundo precisa de pequenas doses de loucura saúdavel de caráter, pois para toda sociedade existe um padrão, e tal deveria ser capaz de abranger a loucura de uma forma que ela não se tornasse insana!
Assim como no trecho de A Nau dos Loucos, onde se fala:
“Não nos seduz qualquer visão romântica sobre a loucura. Mas, se toda loucura tem uma razão que a reconhece e protege, então toda razão tem sua loucura que lhe provoca e estimula. Em nossa embarcação, por isso, deve haver espaço para as razões irrazoáveis e para os razoáveis desatinos” (...)
O segredo pode estar na medida certa entre a loucura e a sanidade, e o ser humano deveria aprender a dosar ambas, pois nada é positivo em excesso.
Deveriamos entender que possuir sanidade de mais, ao ponto de se achar o dono da verdade e destruir a vida de outro ser humano não é benéfico, é ser insano. E ser louco de mais ao ponto de viver excluído e julgando-se auto–suficiente também não é válido.
A idéia é encarar, vivemos cercados de padrões, e quem não se encaixa nos padrões torna-se excluído e podem até passar a ser a solução do amanhã. Assim como diversos fisícos, músicos e artistas dos séculos passados.
Os loucos de hoje, são os sanos de amanhã.
E a própria insanidade que tem passado despercebida, mascarada de sanidade, nos destrói muito mais que os loucos internados e excluídos da sociedade.
Talvez o mundo insano sem freios, precise de um pouco de loucura pra tomar denovo as rédeas de seu caminho. Assim como Samuel Verona Moreti cita: "As pessoas que são loucas o bastante para pensar que podem mudar o mundo são as que mudam".