terça-feira, 11 de novembro de 2008

A Liberdade da Loucura! ~

Há uma linha imaginária entre a loucura e a sanidade. Estar de um lado ou de outro, depende dos valores impostos pela sociedade, e tais valores são baseados na maneira como absorvemos tudo que a mídia nos influência, dependendo de nossas vontades, desejos e sonhos.
Esse seria o ponto ideal para se pensar e definir a loucura das pessoas em todo o mundo. Pois vivemos em meio a tantas tragédias, de tantos preconceitos pré definidos pelo simples medo de pensar diferente.
A idéia é trazer a realidade quem realmente seriam os insanos! Poderiamos enúmerar causas e soluções sobre essa insanidade em que a sociedade se encontra, mas o fato é que á cada vez que o relógio muda seus ponteiros perdemos a noção do real propósito dos valores humanos.
Aqueles que matam por prazer, encontram-se livres, e os que roubam para comer, são punidos. É dificil julgar os que sorriem sem motivos, os que não tem motivos pra sorrir. Assim como é complicado definir a loucura, em meio de tanta insanidade que convivemos.
Mas quem seria melhor para defini-lá, se não nós a futura geração canalizada por uma isanidade tão banal, cheia de sangue. O fato é que descriminamos a loucura sem notar o quanto somos beneficiados por ela.
Ao mesmo tempo tudo é tão simples e tão complexo!
O mundo precisa de pequenas doses de loucura saúdavel de caráter, pois para toda sociedade existe um padrão, e tal deveria ser capaz de abranger a loucura de uma forma que ela não se tornasse insana!
Assim como no trecho de A Nau dos Loucos, onde se fala:
“Não nos seduz qualquer visão romântica sobre a loucura. Mas, se toda loucura tem uma razão que a reconhece e protege, então toda razão tem sua loucura que lhe provoca e estimula. Em nossa embarcação, por isso, deve haver espaço para as razões irrazoáveis e para os razoáveis desatinos” (...)
O segredo pode estar na medida certa entre a loucura e a sanidade, e o ser humano deveria aprender a dosar ambas, pois nada é positivo em excesso.
Deveriamos entender que possuir sanidade de mais, ao ponto de se achar o dono da verdade e destruir a vida de outro ser humano não é benéfico, é ser insano. E ser louco de mais ao ponto de viver excluído e julgando-se auto–suficiente também não é válido.
A idéia é encarar, vivemos cercados de padrões, e quem não se encaixa nos padrões torna-se excluído e podem até passar a ser a solução do amanhã. Assim como diversos fisícos, músicos e artistas dos séculos passados.
Os loucos de hoje, são os sanos de amanhã.
E a própria insanidade que tem passado despercebida, mascarada de sanidade, nos destrói muito mais que os loucos internados e excluídos da sociedade.
Talvez o mundo insano sem freios, precise de um pouco de loucura pra tomar denovo as rédeas de seu caminho. Assim como Samuel Verona Moreti cita: "As pessoas que são loucas o bastante para pensar que podem mudar o mundo são as que mudam".

Um comentário:

Samuel Verona Moreti disse...

Obrigado pela citação colocada no seu blog. Pesquisando pelo meu nome, entrontrei um sobrenome a mais aí: YAMASHITA.
DUrante alguns dias utilizei no MSN esse nome no final do meu, em homenagem a grande judoca que admiro!
Meu nome se resume a Samuel Verona Moreti.

Um abraço e dei boas risadas com o fato, além de apreciar o artigo, muito interessante!

Samuel Verona Moreti